Diretor: Gabor Csupo
Roteirista: Jeff Stockwell, David Paterson, baseado na obra de “Katherine Paterson”
Elenco: Josh Hutcherson, AnnaSophia Robb, Zooey Deschanel, Robert Patrick
O começo do filme narra o nascimento de uma grande amizade entre dois alunos de uma escola do interior dos Estados Unidos que eram rejeitados por seus colegas que os consideravam “Weird” (estranhos). Dotados de grande criatividade, ele para desenhos e ela para escrita, ambos criam um mundo imaginário, a terra de Terabithia, onde eram soberanos de seu próprio mundo. Um escapismo de suas realidades, marcadas pela rejeição, onde conseguiam entender e superar seus problemas.
A professora de artes que todo mundo merecia ter e parece ter saído de uma história do Ziraldo. Buscando incentivar XXX ainda mais seu aluno no mundo das artes o leva para conhecer um museu. O garoto que sentia uma paixão platônica pela professora não convida sua amiga, atitude que ira trazer conseqüências irreversíveis.
Neste ponto o filme deixa a fantasia de lado e trás a história para a dura realidade. Em uma “terapia de choque” que obriga o jovem a aceitar a dureza do mundo e amadurecer através da dor. Resolvendo assim os outros problemas de relacionamento que o cercava.
O filme é bem dirigido, os jovens atores seguram muito bem seus difíceis papeis. O grande problema do filme esta em sua maior virtude, o livro que o baseou. A história é ótima, premiadíssima, mais real demais para o cinema que costuma alterar a dura realidade em seus famosos “Happy End”. Fator que pode desagradar muitos expectadores, que como os garotos fizeram em seu bosque, faz do cinema uma forma de escapismo, de esquecerem e aprenderem também a lidar com seus próprios problemas.
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