quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A "Teoria do Caos" no cinema



O Efeito borboleta é uma tentativa de explicar a “Teoria do Caos” que envolve cálculos de física e matemática onde se observa que uma ação local pode provocar uma grande reação a milhares de quilômetros de distância. Como exemplo do efeito, podemos usar a afirmação: “O bater de asas de uma borboleta em Tóquio pode provocar um furacão em Nova Iorque." Esta afirmação é alegórica (ou seja, não precisam sair matando borboletas para salvarem vidas) serve tanto para dar a idéia do conceito, quanto uma referências aos desenhos resultantes dos gráficos dos cálculos destas teorias, que assumem uma forma semelhante a uma borboleta, reparem na imagem.

Efeito Borboleta (The Butterfly Effect) , EUA, 2004


O efeito borboleta é a premissa para um dos mais inovadores filmes desta década , misturando elementos de ficção, suspense e terror. Evan (Ashton Kutcher) é um jovem que descobre ter o poder de viajar de volta ao passando e modificando ações que realizou, voltando logo em seguida para o presente. O que parecia uma benção, se torna aterrorizador ao descobrir que qualquer pequeno detalhe que ele mude culmina em mudanças catastróficas no presente e na vida das pessoas que convivem com ele.

Vale a pena assistir ?

Vale e muito, se não assistiu ainda, de um jeito e assista, se não gostou por favor nos conte o que não gostou ??

Importante a recomendação vale apenas para o primeiro, IGNORE as continuações



Babel (EUA, 2006)



Babel também parte da premissa do “Efeito Borboleta” para demonstrar a “Teoria do Caos” no mundo globalizado. O titulo é uma referência ao mito bíblico, representado como Babel a aproximação dos povos: que independente da línguas, cultura, religião ou vontade acabam convergindo para um único mundo. Este planeta “encolhido” tem suas diferenças postas de lado na ocorrência da tragédia, uma vez que o desespero é universal e a dor sentida de forma idêntica por todos os seres humanos.

A tragédia vem na forma de uma bala perdida, que vai afetar simultaneamente a vida de diferentes famílias separadas por três continentes. O longa é dirigido por Alejandro González Iñárritu. E estrelado por uma constelação de astros “globalizados” incluindo: Cate Blanchett, Brad Pitt, Adriana Barraza, Kôji Yakusho, Elle Fanning entre outros

Vale a pena assistir ?:

Vale, o roteiro, a direção, as atuações são ótimas. Além de servir para refletirmos sobre a globalização e seus impactos no mundo. Mas assistam com tempo livre, o longa é realmente longo, com duas horas e vinte e dois minutos de duração.