sexta-feira, 23 de julho de 2010

A Casa das Coelhinhas (The House Bunny), EUA , 2008 - 97 min


Direção: Fred Wolf
Roteiro: Karen McCullah Lutz, Kirsten Smith
Elenco: Anna Faris, Colin Hanks, Emma Stone, Kat Dennings, Katharine McPhee, Rumer Willis

O filme acaba sendo uma “vingança dos nerds” voltado ao público feminino. Até tenta enganar e levar o público masculino ao cinema ao transformar a protagonista em uma coelhinha da playboy. Agravado o engodo ao retratar a mítica mansão de forma extremamente “comportada”. Homens interessados no filme, abstraiam a imagem da “coelhinha” e saibam que é um “filme de mulher” feito para meninas ...

Anna Faris literalmente criou um filme para se promover. Ela participou desde a criação a produção do filme, direcionando o produto para sua própria atuação, arquitetando pular alguns degraus da escada do sucesso. E preferindo continuar no seu estereótipo padrão de loira. Em uma interpretação que relembra, em muito,
sua versão mais “inteligente” de seu filme de “maior sucesso”: Legalmente loira. O não sucesso do filme, com merecida razão, acabou “sabotando” sua escalada ao sucesso a retirando de vez do “quadro” das queridinhas de Hollywood ao ponto de não conseguir nenhum papel de destaque depois desta produção.

O roteiro é de uma típica comédia adolescente sobre fraternidades de universidades – Dada a quantidade de filmes com este tema já deveria ser um subgênero - repleta de clichês. A baixa criatividade também afeta o humor do filme que raramente consegue arrancar algum riso.


Não há grandes destaque nos elenco, merecendo apenas duas observações: Emma Stone, que vem se demonstrando ser uma boa atriz, neste filme acaba pecando pelo excesso ao Interpretar uma nerd de forma extremamente estereotipada. E a presença de Rumer Willis a filha de Bruce Willis e Demi More, que definitivamente foi escalada pelo nome, nitidamente lhe falta, e muito, a
beleza da mãe o “talento”, ou melhor carisma do pai (tanto que foi “sumiu” de Hollywood).

Como não encontro nenhuma virtude para poder indicar este filme. Se forem assistir, vejam com a menor expectativa possível, tentando garantir a expectativa de conseguir se divertir com uma ou outra cena do filme.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

CASA COMIGO? (Leap Year) EUA 2010,97 min


Diretor: Anand Tucker
Roteiro: Deborah Kaplan, Harry Elfont
Elenco: Amy Adams, Matthew Goode, Adam Scott, John Lithgow, Noel O'Donovan,

Antes de mais nada é preciso esquecer o sofrível titulo em português e resgatar o titulo original “Leap Year” ou seja o ano bissexto. Fazendo referência a uma peculiar tradição de Dublin. Que dita que no dia 29 de fevereiro é “permitido” as mulheres: fazerem um pedido de casamento a seus namorados e noivos.

A idéia aparentemente inovadora, logose transforma em um dos muitos filmes que misturam comedia romântica com “Road movie”.Recheada dos inúmeros clichês que permeiam ambos os gêneros. Como por exemplo: O tradicional beijo forçado que o casal que se odeia se vê obrigado a conceder.

O roteiro é fraquíssimo e a direção não inova em nada. Apresenta poucas cenas diferentes,ou mesmo “copiadas”, que são realmente engraçadas. Para piorar, o filme é extremamente preconceituoso com os irlandeses. Que são representados por arquétipos, retratados como caipiras, retrógrados, simplórios e supersticiosos.

O que seria um filme extremamente descartável, se salva por dois motivos: Ser um “Road movie” no interior da Irlanda e com o cuidado de destacar suas maravilhosas paisagens naturais e arquitetônicas. Com direito a uma visita as ruínas do castelo Ballycarbery,ouvindo uma belíssima lenda da mitologia celta (que daria um filme muito melhor que este). E o casal de atores.

Méritos ao diretor Tailandes Anand Tucker, que já é conhecido por arrancar boas atuações de seu elenco. Aqui repete a dose, com: Amy Adams (que já provou todo seu talento em “Encantada”) segurando com vigor sua simplória personagem. Transmitindo com naturalidade, seus encantos para as personagens, deixando as cenas mais agradáveis que deveriam ser. Matteu Good,também prova mais uma vez ser um bom ator. Sendo estranho o fato de ainda não desperta muita atenção em Hollywood.

Resumindo, um filme que por suas qualidades não deveria ser indicado a ninguém. Porém os encantos de Amy Adams e da Irlanda, fazem a “magia” de transformar o filme em algo “assistivel”. Desde que assista de forma extremamente despretensiosa e disposta a aproveitar suas poucas virtudes.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Pesadelo Americano (America Gun)





Pesadelo Americano (America Gun)

Filme indepentende que narra três diferentes histórias sobre as conseqüências do porte e uso de armas de fogo. Filme crítico, indicado apenas aos interessados pelo tema e que já conhecem e gostam do estilo do cinema independente norte americano.

> Análise do FIlme

> Conheça as 3 histórias que integram o filme


Pesadelo Americano(American Gun),EUA, 2005, 95 min


Direção: Aric Avelino
Roteiro: Aric Avelino, Steven Bagatourian
Elenco: Donald Sutherland, Forest Whitaker, Marcia Gay Harden,Amanda Seyfiel,

American Gun é um filme independente, que faz uma aberta crítica a liberdade do uso de armas de fogo nos EUA. Através de três histórias não interligadas, que conta como as armas de fogo afetam direta e indiretamente a vida de seus cidadãos.
Baseado em um artigo do Los Angeles times, sobre estudantes que vão para escola armados,sem o intuito de usar arma na instituição. Portando armas apenas para se defenderem da violência presente em seus bairros. Também faz referência a eventos de atentados de estudantes a escolas, como o “massacre de Columbine” e a tradição norte americana da compra e venda de armas de fogo.

O roteiro conta com histórias fortes e algumas cenas marcantes. A direção opta pelo realismo típico no novo cinema independente americano. Narrando as histórias de forma bem realista e procurando colocar o espectador dentro do cotidiano de suas personagens.

O elenco conta com o veteraníssimo Donald Sutherland. O bom e bastante utilizado Forest Whitaker. A sempre coadjuvante Marcia Gay Harden, em um raro papel de destaque. Ofilme também tem a cada vez mais famosa Amanda Seyfiel, fazendo uma breve participação no filme.

O filme é uma franca história sobre as conseqüências do uso das armas por civis. Servindo mais como uma crítica as armas, do que entretenimento. Indicado apenas a quem gosta de filmes independentes. Aos interessados no debate sobre os riscos e conseqüências do uso das armas de fogo. O filme oferece um ótimo material para debate e analise.

As histórias que integram o filme “Pesadelo Americano”:


Conheça as Três histórias que integram o filme “Pesadelo Americano”:

+ A repercussão da entrevista a televisão de Janet (Marcia Gay Harden),sobre o massacre que seu filho cometeu na escola local e se suicidando a três anos atrás. E as conseqüências que tal entrevista acaba acarretando em sua vida e de seu filho mais novo David (Christopher Marquette), que acaba procurando apoio em uma Tally (Nikki Reed). E que e ascende as acusações a Frank,um policial local que é acusado de não ter evitado a tragédia quando podia.

+ A estudante universitária Mary Ann (Linda Cardellini), que se vê “forçada” ao trabalhar na loja do avô Carl (Donald Sutherland), que vende armas de fogo.E apesar da sua aparente recusa ao negocio da família, vai sendo seduzida aos poucos. A medida que vai se sentindo mais insegura na nova cidade.

+ No oeste de Chicago, a luta do corajoso diretor Carl (Forest Whitaker) para manter a paz em sal violenta escola periférica. Sua esposa Sara (Garcelle Beauvais-Nilon) que o acusa de prestar mais atenção em seu serviço que em sua família . E o dedicado estudante Jay (Arlen Escarpeta) que se vê obrigado a ir até a escola armado para se proteger do violento bairro onde vive e trabalha.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Encontro Explosivo



Encontro Explosivo

June Havens (Cameron Dias) encontra Roy Miller (Tom Cruise) por acidente em um aeroporto. Encontro que ira envolve-la em uma gigantesca trama de espionagem. Ótima chance de rever os atores que fizeram enorme sucesso em década anteriores em seus típicos papeis. Em um divertido filme que mistura ótimas cenas de ação com elementos das comedidas românticas.

> Click aqui para ler a análise do filme

Encontro Explosivo (Knight and Day) EUA ,2010, 109 min

Direção: James Mangold
Roteiro: Patrick O'Neill
Elenco: Tom Cruise, Cameron Diaz, Peter Sarsgaard, Marc Blucas, Jordi Mollà, Viola Davis, Paul Dano, Maggie Grace

A uma nova tendência de Hollywood em querem misturar as comedias românticas com os filmes de ação. Chegando ao ponto de reunir um ícone do cinema de ação dos anos 80, com a musa das comédias românticas dos anos 90.

Tom Cruise vive um espião muito parecido com o seu Ethan Hunt (Missão Impossível), porem de forma mais interessante, satirizando ele próprio no papel com seu novo espião. Cameron Dias, segura sua personagem, divertindo com suas tradicionais caras, bocas e chiliques. Peter Sarsgaard, que despertou atenção em “Educação” também está ótimo como o agente antagonista.

Apresenta um roteiro extremamente sincero, não tenta enganar o expectador com desculpas esfarrapadas. Resgatando elementos dos filmes clássicos de espionagem,sem dar uma nova roupagem. Assumindo tradicional ingenuidade do gênero. Se destacando em ótimos diálogos, inseridos em meios aos absurdos.

Todo filme de ação, deveria se preocupar com a ação. Redundância que caracteriza o que a direção fez. Produzindo ótimas cenas de ação e que certamente arrancariam aplausos de Jonh Woo. Na maior parte delas,em belos e “exóticos” cenários. Com destaque as belas tomadas na Áustria e na Espanha.

Já a parte “comedia romântica” não convence tanto. Sendo muito mais comédia que romance. Dada a proposital falta de seriedade da trama, realmente fica difícil levar a sério o romance entre as personagens. Desafio que exigiria uma química muito mais apurada do que o casal apresenta

O filme não chamou atenção do público americano, rendendo uma baixa bilheteria. Azar deles,gastaram o dinheiro com porcarias maiores ... Assista sem a menor pretensão e certamente ira se divertir. Seja com as eletrizantes cenas de ação ou com as cenas bem engraçadas que permeiam todo o longa. Além do fato que: ver Tom Cruise fazendo uma sátira dele mesmo: É algo que não tem preço!!!.