Diretor: Jason Reitman
Roteirista: Jason Reitman, Sheldon Turner, Walter Kirn
Elenco: George Clooney, Vera Farmiga, Anna Kendrick, Melanine Lynskey
Jason Reitman conseguiu acertar pela terceira vez consecutiva (“Obrigado” Por fumar e “Juno”) e realiza um filme é desapegado de clichês, roteiro inovador, ótimos diálogos e recheados de sacarmos e ironias (um drama que desperta mais risos que muitas comedias). O cuidado do diretor chega ao ponto da fotografia refletir o estado mental do protagonista, tudo bonito, limpo e arrumado quando Ryan Bingham está bem e desalinhado quando ele fica confuso quanto ao rumo de sua vida.
O elenco é fabuloso: George Clooney está perfeito, fazendo um personagem extremamente humano. A praticamente estreante Anna Kendrick segura muito bem sua personagem (tem talento a moça). Completando o triangulo (não amoroso) temos Vera Farmiga, maravilhosa no papel da “independente” mulher moderna.
O filme sustenta um debate sobre o impacto das novas tecnologias em nossas vidas. O quanto queremos usar seus benefícios e praticidade em contrapartida do quanto ficamos ofendidos quando ela é usada “contra” nós. Sem uma bandeira moral explicita, o filme carrega nas entrelinhas a defesa que homem ainda é um animal social e que a felicidade real exige companhia.
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