domingo, 7 de fevereiro de 2010

Se Eu Fosse a Minha Mãe (Freaky Friday), EUA, 1976, 95 minutos



Direção: Gary Nelson
Roteiro: Mary Rodgers (baseado em um livro de sua autoria)
Atores: Barbara Harris , Jodie Foster , John Astin , Patsy Kelly , Dick Van Patten

“Uma jovem colegial e sua mãe consideram a vida da outra extremamente fácil. Em uma sexta-feira ambas desejam ter, ao mesmo tempo, levar a vida que a outra leva. Como em um passe de mágica, suas personalidades são trocadas de corpos e cada uma tem de passar pelo "fácil" cotidiano da outra.”

Antes de falarmos do filme é bom salientar que é um filme da década de 70 da Disney, e que defendia os valores da empresa e da época como um todo. O filme carrega elevado sexismo, colocando a mulher como responsável pelo funcionamento da casa e o marido como o responsável pelo emprego. Também defende a adoção dos valores puritanos com a filha aceitando melhorar o comportamento e aproveitar melhor sua inteligência e habilidades. Representando a visão do “filho perfeito” dos país, do que um retrato do cotidiano adolescentes (que nesta época ainda eram ignorados por Hollywood, por ainda não ser público consumidor do cinema).

O filme mantém um rítimo lento para os padrões atuais, deixando a ação para o final e carrega uma ingenuidade exagerada em seus diálogos. O humor esta presente nas situações resultantes da troca, que são reforçadas pelas ótimas atuações das protagonistas: Barbara Harris como a mãe, e Jodie Foster, no começo da adolescência, interpretando a filha.

Apesar de ser um filme com quase 30 anos e preso aos padrões da época, ainda é uma produção que vale a pena ser vista. O elenco e as cenas clichês do gênero garante os risos Além de conhecer o trabalho da maravilhosa Jodie Foster no começo de sua longa carreira.

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