A continuação da série Crepúsculo e o remake de “O lobisomem” parece trazer novamente aos cinemas os filmes de lobisomens. Antes de curtir os novos filmes é interessante conhecer os clássicos e o histórico do monstro nos cinemas.
O primeiro filme de lobisomen no cinema surgiu em 1913 na produção “The Werewolf” de, com 18 minutos de duração. Infelizmente a única copia do filme se perdeu em 1917, sendo destruída em um incêndio.
Na década de 30/40 a Universal era o estúdio conhecido pelos seus filmes de terror. Sua primeira investida com o monstro aconteceria em 1935 com o filme “Werewolf of London”. Voltando a trabalhar com o monstro na produção de 1941 “The Wolf Man” que estrearia o personagem Lawrance Tabolt como o Lobisomem e o colocaria na lista dos “Monstros da Universal”.
O sucesso do filme abriria caminho para algumas continuações nos anos seguintes, com o personagem retornando dos mortos (achavam que só o Jason fazia isso) e encontrando os outros monstros do estúdio (Drácula e Frankenstein) além de uma inusitada comedia com a dupla de comediantes Abbott e Costello.
Na década de 50 o estúdio s Hammer adquiriu os direitos de uso dos “monstros da universal”, criando suas próprias versões dos monstros e usando mais violência e erotismo em suas produções. O primeiro filme do estúdio com o monstro ocorreria em 1961, com a produção “A maldição do Lobisomem” com roteiro baseado no livro “The Werewolf of Paris”, porem trocando a cidade das luzes pela Espanha dos século XVIII.
Na década de 70 saíram alguns filmes sem grandes pretensões e impacto sobre o tema: “wolfman - a verdadeira história do lobisomem”, “O lobisomem de Washington”, A lenda do Lobisomem” são os mais conhecidos.
A década dos Lobisomens foi sem duvida os anos 80, década dos melhores lançamentos de filmes do tema. Produções que certamente encaneçam as listas dos melhores filmes do gênero, pelos amantes de filmes de terror com os monstros lupinos.
Em 1981 surgiram os dois maiores “clássicos” do tema (que devem ganhar remake em breve): “Um lobisomem Americano em Londres” que misturava na medida certa humor e terror, e aterrorizou o mundo com uma perfeita transformação em Lobisomem, que é marcante até hoje e mereceu Oscar maquiagem que ganhou. E “Grito de Horror” de Joe Dante, que narra uma comunidade de Lobisomens vivendo secretamente nos Estados Unidos. Revê o visual do monstro, transformando em uma criatura ainda mais poderosa, perigosa e mortal. Além de fazer inúmeras citações e referência aos antigos filmes de Lobisomens e homenagear os atores de filmes de terror.
Outros filmes buscaram aproveitar a carona dos novos “clássicos” investindo no tema. Entre os inúmeros filmes incluindo as péssimas continuações de “Grito de Horror”, temos uma que se destaca: A produção de Stephen king que merece figurar entre os melhores filmes com o seu “A hora do Lobisomem” também conhecido no Brasil como “Bala de Prata”, com King conseguindo melhorar o roteiro de seu próprio livro. Resultando na melhore historia de lobisomem já feita para o cinema.
Fugindo um pouco da temática clássica, temos o ótimo “companhia dos Lobos” de 1984 que recria alguns contos de fadas envolvendo lobos. E a comédia adolescente “O garoto do futuro”, fazendo de Michael J. Fox um lobisomem adolescente, seguindo a “onda” dos filmes voltados ao mercado adolescente.
Na década de 90 os Lobisomens foram meio que esquecido pelos estúdios. Se destacando apenas o enigmático “Lobo” com Michele Peiffer e Jack Nichoson. E a continuação “Um Lobisomem Americano em Paris” sem repetir o brilho do original.
Nos anos 2000 tivemos: O independente “Cães de guerra”, com soldados enfrentando lobisomens. uma guerra dos Lobisomens com os vampiros na série “Anjos da noite”. Uma abordagem “realista” do mito dos Lobisomens no espanhol “Romasanta a Casa da Besta” e o investimento nos lobisomens adolescentes em “Amaldiçoados”, no interessante “Sangue e Chocolate” e em “lua nova”, estes últimos voltados ao romance entre mortais e as criaturas sobrenaturais.
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