Direção: Martin Campbell
Roteiro: William Monahan e Andrew Bovell, baseado em série de TV criada por Troy Kennedy-Martin
Atores : Mel Gibson , Danny Huston , Ray Winstone , Caterina Scorsone , Shawn Roberts
"Thomas Craven, detetive de homicídios no departamento de polícia de Boston. Sua filha, uma jovem ativista, é morta na frente de sua casa. Craven inicialmente acha que ele seria o alvo mas, quando inicia as investigações, adentra a um complicado esquema de corrupção".
O filme é baseado numa intrigante mini série da BBC de Londres, que mistura segredos sombrios governamentais, aliados a corporações sem escrúpulos. O diretor Martin Campbell, também dirigiu a mini série original, sofre de uma queda no roteiro , que sofreu consideráveis perdas ao ser adaptado para uma história de menos de duas horas (a original tinha 6) facilitando em muito a dedução do que está realmente acontecendo com as personagens. Um expectador atento pode descobrir boa parte da trama logo no começo do filme .
Se por um lado ele escorrega no roteiro obvio, que causa varias sensações de “Deja-vu” a quem já viu um dos inúmeros filmes semelhantes. Por outro as cenas de ação são ótimas e garantem o suspense do thriller. Mel Gibson, apesar da “avançando” idade ainda é o ”cara” para interpretar policiais durões, com seus inimigos logo se arrependendo do erro que cometeram.
Um thriller que é melhor na ação que no suspense, mas que deve agradar os fãs de ambos os gêneros e quem estava com saudade de ver Mel Gibson nas telonas.
Vi o filme e amei. Mel como sempre dá ao personagem uma densidade tocante, comovente, profunda. É impossível a gente não se sentir na pele do Craven e sofrer junto com ele. Ainda mais quem tem filhos. Não há como não nos identificarmos com sua dor. Mais uma vez o Mel é primoroso na interpretação. E a idade não pesa em nada, porque ele pode estar maduro, com as marcas da idade, as quais ninguém foge, mas continua carismático, lindo, gostoso. Mel é primoroso em todos os sentidos. Um ator e tanto. Tomara que não se afaste mais das telas. Acho que mesmo de bengala ele será sempre maravilhoso como ator e, também, como ser humano. Ele é um homem de bom coração.
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