domingo, 7 de março de 2010

O Lobisomem (The Wolfman) EUA, 2010, 125 minutos


Direção: Joe Johnston
Roteiro: Andrew Kevin Walker, David Self
Elenco: Benicio Del Toro, Anthony Hopkins, Emily Blunt, Hugo Weaving, Mario Marin-Borquez, Art Malik, Michael Cronin, Geraldine Chaplin

“O ator Lawrence Talbot, quando criança, sofreu com a morte de sua mãe e nunca mais voltou a morar com o pai. Mais de duas décadas depois do ocorrido, ele é chamado por sua futura cunhada Gwen Conliffe para ajudá-la a encontrar o noivo desaparecido. Ao retornar para a casa do pai, Talbot acaba se envolvendo numa investigação sobre violentas mortes que acontecem nas noites de lua cheia, entrando em contato com o seu passado e descobrindo um segredo que mudará para sempre a sua vida.”

A volta de um dos “monstros” clássicos da Universal que devido a troca de diretores e da equipe de produção do filme, o resultando foi um “Frankstein” misturando elemento do clássico de 1941, que faz um remake, com cenas de assassinato que remetem aos filmes “gore”. Apesar da mistura, a atmosfera e trilha sonora do filme, lembram demasiadamente o filme “Drácula de Bran Stoker”, infelizmente não na qualidade.

A fotografia mantém uma grande instabilidade, apresenta algumas belas cenas góticas, homenagens a “velha escola” e varias cenas mal feitas.O roteiro é fraco e a direção peca em diversos fatores, especialmente no ritmo do filme, que começo bom, vai decaindo, até culminar em um final lamentável.

O elenco é fantástico, o visual dos personagens é perfeito: Del Toro tem uma feição exótica e que esconde algo sombrio (e tiveram o cuidado de explicar o que faz um inglês com cara de espanhol), Hopkins é a encarnação do nobre “monstruoso” e Emily Blunt possui uma “beleza gótica”. O talento de todos é inquestionável, porem o filme não consegue arrancar todo seu potencial, ficando as atuações abaixo da média do trio.

Apesar de todos os problemas apresentados, não é um filme descartável, vale a pena assisti-lo. Seu grande problema está no desperdício de potencialidade , que deveria resultar em algo bem melhor.

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