quarta-feira, 21 de julho de 2010

CASA COMIGO? (Leap Year) EUA 2010,97 min


Diretor: Anand Tucker
Roteiro: Deborah Kaplan, Harry Elfont
Elenco: Amy Adams, Matthew Goode, Adam Scott, John Lithgow, Noel O'Donovan,

Antes de mais nada é preciso esquecer o sofrível titulo em português e resgatar o titulo original “Leap Year” ou seja o ano bissexto. Fazendo referência a uma peculiar tradição de Dublin. Que dita que no dia 29 de fevereiro é “permitido” as mulheres: fazerem um pedido de casamento a seus namorados e noivos.

A idéia aparentemente inovadora, logose transforma em um dos muitos filmes que misturam comedia romântica com “Road movie”.Recheada dos inúmeros clichês que permeiam ambos os gêneros. Como por exemplo: O tradicional beijo forçado que o casal que se odeia se vê obrigado a conceder.

O roteiro é fraquíssimo e a direção não inova em nada. Apresenta poucas cenas diferentes,ou mesmo “copiadas”, que são realmente engraçadas. Para piorar, o filme é extremamente preconceituoso com os irlandeses. Que são representados por arquétipos, retratados como caipiras, retrógrados, simplórios e supersticiosos.

O que seria um filme extremamente descartável, se salva por dois motivos: Ser um “Road movie” no interior da Irlanda e com o cuidado de destacar suas maravilhosas paisagens naturais e arquitetônicas. Com direito a uma visita as ruínas do castelo Ballycarbery,ouvindo uma belíssima lenda da mitologia celta (que daria um filme muito melhor que este). E o casal de atores.

Méritos ao diretor Tailandes Anand Tucker, que já é conhecido por arrancar boas atuações de seu elenco. Aqui repete a dose, com: Amy Adams (que já provou todo seu talento em “Encantada”) segurando com vigor sua simplória personagem. Transmitindo com naturalidade, seus encantos para as personagens, deixando as cenas mais agradáveis que deveriam ser. Matteu Good,também prova mais uma vez ser um bom ator. Sendo estranho o fato de ainda não desperta muita atenção em Hollywood.

Resumindo, um filme que por suas qualidades não deveria ser indicado a ninguém. Porém os encantos de Amy Adams e da Irlanda, fazem a “magia” de transformar o filme em algo “assistivel”. Desde que assista de forma extremamente despretensiosa e disposta a aproveitar suas poucas virtudes.

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